jueves, 27 de mayo de 2010

Bomba da Segunda Guerra obriga evacuação de 9 mil pessoas em Berlim

Uma bomba da Segunda Guerra Mundial foi encontrada na noite desta quarta-feira na região de Berlim, e obrigou a evacuação de cerca de nove mil pessoas que estavam em imóveis próximos.

O artefato, que pesa aproximadamente 500 quilos, é de fabricação americana, e foi encontrado por funcionários de obras de canalização no distrito de Zehlendorf.

Durante mais de seis horas, as forças de segurança evacuaram todos os edifícios em um raio de 500 metros. A maior parte dos moradores se abrigou em casas de familiares e amigos, mas cerca de mil deles foram atendidos em uma estrutura provisória.

Por ano, a Polícia de Berlim recolhe e desativa entre 25 e 40 toneladas de bombas, granadas e outros tipos de munição e armamento da Segunda Guerra que ficaram enterrados no subsolo da cidade.

O Senado de Berlim acredita que o subsolo da capital alemã tem ainda cerca de três mil bombas aéreas de 250 quilos cada.

Fonte: Noticias UOL. 27 de maio de 2010

martes, 25 de mayo de 2010

A Batalha de Iwo Jima (Operação Detachment) foi travada entre os Estados Unidos e o Japão, entre fevereiro e março de 1945, durante a Guerra do Pacífico, na Segunda Guerra Mundial. Como resultado da batalha, os EUA ganharam controle da ilha de Iwo Jima e os campos aéreos localizados nessa mesma ilha.

O combate foi intenso, em parte devido à preparação japonesa, e as tropas norte-americanas capturaram o ponto mais elevado da ilha, o Monte Suribachi, perdendo 6.812 homens. O motivo para a invasão de Iwo Jima era capturar os seus campos aéreos de modo a fornecer um local de aterragem e de reabastecimento para os bombardeiros norte-americanos no avanço para o Japão, enquanto também tornava possível a escolta dos bombardeiros por caças.

A imagem mais famosa desta batalha é o hasteamento da bandeira norte-americana pelos marines no cume do Monte Suribachi, que é a foto principal deste post.

Dois hasteamentos

Na verdade, ocorreram dois hasteamentos da bandeira, ambos registrados pelo fotógrafo Joe Rosenthal, que faleceu em agosto de 2006. O tenente-coronel em comando ordenou que fosse feito um segundo hasteamento, dessa vez com uma bandeira maior, para que ficasse mais visível para todos. A segunda bandeira tinha cerca do dobro do tamanho da usada no primeiro hasteamento.

foto original tirada por Joe Rosenthal

A foto do segundo hasteamento acabou se tornando uma das imagens mais famosas da Segunda Guerra Mundial e a mais bem explorada pela propaganda de guerra. A cena foi reproduzida em inúmeros cartazes e selos comemorativos. Essa foto rendeu um prêmio Pulitzer, o "Oscar" do jornalismo norte-americano, para Rosenthal. Fato semelhante na Segunda Guerra Mundial ocorreria no dia 30 de abril daquele ano: durante a batalha de Berlim, os soldados soviéticos hastearam duas vezes a bandeira da União Soviética no prédio do Reichstag (foi feito um segundo hasteamento porque o primeiro não havia sido fotografado).

Seis soldados participaram do hasteamento, mas na foto um deles não está visível. Três dos soldados que participaram do evento acabaram morrendo durante combates em Iwo Jima. Segundo relatos de veteranos, a bandeira hasteada elevou a moral dos combatentes norte-americanos na ilha. O fato foi comemorado, mas a batalha ainda estava longe do fim.

lunes, 17 de mayo de 2010

Coquetel Molotov

O coquetel molotov é uma arma incendiária geralmente utilizada em protestos e guerrilhas urbanas. A sua composição mais frequente inclui um líquido inflamável, geralmente petróleo ou gasolina e eventualmente um agente que melhora a aderência do combustível ao alvo, misturados no interior de uma garrafa de vidro, e pano embebido do mesmo combustível na mistura de pavio.

O nome deriva de um diplomata russo Vyacheslav Mikhailovich Molotov, e foi atribuído, por ironia, pelos finlandeses durante a invasão soviética na Guerra de Inverno em 1939. O Comissário de Relações Exteriores afirmou em programas de rádio que os soviéticos não estavam jogando bombas sobre os finlandeses, e sim lhes fornecendo alimentos. Esses últimos passaram a chamar as bombas de "cestas de pão de Molotov". e a denominar suas bombas artesanais de "Coquetel Molotov"

viernes, 14 de mayo de 2010

As medalhas de guerra da FAB

Cruz de Bravura

Medalha destinada a missões de guerra, criada pelo Decreto-Lei nº 7.454, de 10 de abril de 1945, alterada pelo Decreto-Lei nº 8.901, de 24 de janeiro de 1946, e regulamentada pelo Decreto nº 20.497, de 24 de janeiro de 1946.

Esta medalha é destinada a militares da ativa e da reserva da Aeronáutica que tenham se distinguido por ato excepcional de bravura. Até hoje, a “Cruz de Bravura” foi concedida a cinco Oficiais-Aviadores brasileiros que morreram na Campanha da Itália, atacando objetivos militares: Capitães-Aviadores Luiz Lopes Dorneles, Aurélio Vieira Sampaio e João Maurício Campos de Medeiros, Primeiro-Tenente-Aviador John Richardson Cordeiro e Silva e Segundo-Tenente-Aviador (RC) Frederico Gustavo dos Santos.

Cruz de Sangue
Medalha destinada a missões de guerra, criada pelo Decreto-Lei nº 7.454, de 10 de abril de 1945, alterada pelo Decreto-Lei nº 8.901, de 24 de janeiro de 1946, e regulamentada pelo Decreto nº 20.497, de 24 de janeiro de 1946. São agraciados com a “Cruz de Sangue” os militares da Força Aérea Brasileira ou civis brasileiros que sirvam na FAB e que desempenharam com eficiência as missões de guerra e foram feridos em ação contra o inimigo. Esta medalha foi concedida a 13 Oficiais-Aviadores brasileiros, entre aqueles que participaram da Campanha da Itália.

Cruz de Aviação "Fita A" e "Fita B"
Entre os Oficiais que realizaram missões de guerra na Itália como pilotos, a “Cruz de Aviação” com uma palma foi concedida a um Oficial-Aviador; a de três estrelas, a 13 Oficiais-Aviadores; a de duas estrelas, a sete Oficiais-Aviadores; a de uma estrela, a 21 Oficiais; e a simples, a 16 Oficiais-Aviadores, de acordo com o número de missões de guerra realizado.

Sentindo a necessidade de distinguir também os Oficiais-Aviadores que realizaram missões de patrulhamento contra submarinos no litoral brasileiro, durante a Segunda Guerra Mundial, o Governo instituiu a “Fita B” para a “Cruz de Aviação”, em 1947.

Assim, a distinção passou a ser usada com a “Fita A” ou “Fita B”, de acordo com a missão desempenhada: na Itália ou no litoral brasileiro.


Medalha da Campanha da Itália
Medalha destinada a missões de guerra, criada pelo Decreto-Lei nº 7.454, de 10 de abril de 1945, alterada pelo Decreto-Lei nº 8.901, de 24 de janeiro de 1946, e regulamentada pelo Decreto nº 20.497, de 24 de janeiro de 1946.

Foi concedida a militares da ativa e da reserva que tenham prestado bons serviços na Campanha da Itália, sem nota que os desabone.


Cruz de Serviços Relevantes
Medalha destinada a missões de guerra, incluída pelo Decreto-Lei nº 8.901, de 24 de janeiro de 1946. Essa condecoração nunca foi conferida, mas é destinada aos Oficiais da ativa, da reserva e reformados e civis que tenham prestado serviços relevantes de qualquer natureza, referentes ao esforço de guerra, preparo e desempenho de missões especiais confiadas pelo Governo, dentro ou fora do País.

Medalha da Campanha do Atlântico Sul
Criada pela Lei nº 497, de 28 de novembro de 1948, e regulamentada pelo Decreto nº 26.550, de 4 de abril de 1949. A “Medalha da Campanha do Atlântico Sul” foi entregue a militares da ativa, da reserva e reformados e civis que se distinguiram na prestação de serviços relacionados com a ação da Força Aérea Brasileira no Atlântico Sul, no preparo e desempenho de missões especiais confiadas pelo Governo e executadas no período de 1942 a 1945.

Uma das condições essenciais para o agraciado receber essa medalha é ter cooperado na vigilância do litoral, no transporte aéreo de pessoal e material necessário ao sucesso da campanha, nos serviços relativos à segurança de vôo e à eficiência das operações dos aviões comerciais e militares.

miércoles, 12 de mayo de 2010

Tanque russo da 2 GM retirado do fundo de um lago depois de 62 anos !!!

Mesmo tendo ficado submerso por 62 anos, com uma "ajeitadinha" o motor movido a diesel começou a funcionar.

Um caminha Komatsu D375A-2 puxou um tanque abandonado do fundo do lago perto de Johvi, Estonia. O tanque soviético mod. T34/76A ficou estacionado no fundo do lago por 62 anos. De acordo com as especificações, é uma máquina de 27 toneladas que pode chegar à velocidade máxima de 53km/h.

De fevereiro a setembro de 1944, pesadas batalhas foram travadas na estreita faixa de 50 km de largura, na frente de Narva na parte noroeste da Estônia. Mais de 100.000 homens morreram e 300.000 feridos. Durante batalhas no verão de 1944,o tanque foi capturado pelo exército alemão, do exército soviético e usado pelo exército alemão.(Este é o motivo de estar pintado com as cores alemãs na parte externa do tanque) Em 19 de Setembro de 1944, tropas alemãs iniciaram uma retirada organizada ao longo da frente de Narva. Suspeita-se que deliberadamente jogaram o tanque dentro do lago, sendo abandonado quando os seus captores, os alemães, abandonaram a área.

Naquela época, um menino, habitante local, caminhando à beira do Lago Kurtna Matasjarv notou rastros de esteira de tanque em direção ao lago, mas sem sinais de saída. Por dois meses, em 1944, ele viu bolhas de ar saírem do lago. Isso lhe deu motivos de acreditar que deveria haver um veículo blindado no fundo do lago.

Na época, ele contou a história para os moradores na região e essa história permaneceu até os dias de hoje, sendo do conhecimento do chefe local do clube de história da guerra 'Otsing'. Junto com outros membros do clube, o Sr. Igor Shedunov iniciou pesquisas de mergulhos no fundo do lago aproximadamente um ano atrás a fim de encontrar o local exato do tanque. E foi na profundidade de 7 metros eles descobriram o tanque enterrado debaixo de 3 metros de camada de turfa.

Entusiastas do clube, com a liderança do Sr. Shedunov, decidiram puxar o tanque para fora. Em setembro de 2000, foram procurar o Sr.Mr Aleksander Borovkovthe, gerente da firma A.S. Eesti Polevkivi, para alugar a escavadeira Komatsu D375A-2, que desempenhou as tarefas de escavaçao do local sem maiores dificuldades.

A operação de resgate começou às 09:00 e foi concluída às 15:00, com diversas paradas técnicas. O peso do tanque em conjunto com a declividade dificultou o trabalho exigindo muito esforço. O D375A-2 teve que trabalhar com máxima potência, já que o peso do tanque, todo equipado com armamentos, chegava a pesar cerca de 30 toneladas. A preocupação era da escavadeira de 68 toneladas ter peso suficiente para não deslizar enquanto tracionava o tanque monte acima.

Fonte: Café Historia

viernes, 7 de mayo de 2010

August Von Mackensen e os Hussardos

Anton Ludwig August von Mackensen (6 de dezembro de 1849 — 8 de novembro de 1945) foi um marechal-de-campo da Prússia. Comandou com sucesso as tropas alemãs durante a Primeira Guerra Mundial e se tornou um dos mais importantes líderes militares do Império Alemão.

Mackensen morreu aos 95 anos e vivenciou o Reino da Prússia, o Império Alemão, a República de Weimar, o Terceiro Reich e ocupação aliada no pós-guerra, ou seja teve alegrias, mas também muitas tristezas, e pela longa vida que teve, foi uma testemunha privilegiada da história de seu país.

Nesta foto, Von Mackensen usa um tradicional uniforme hussardo.

Os hussardos referem-se à classe de cavalaria ligeira, de origem sérvia, mas subseqüentemente Hungara e imitada por vários países da Europa, que teve grande influência na estratégia militar dos séculos XVIII e XIX. Hoje, por razões tradicionais, algumas unidades militares ainda têm 'hussardo' como parte de seu título.

O Exército Português nunca teve regimentos oficialmente denominados de Hussardos. No entanto, era comum no final do século XVIII e princípios do XIX chamar Hussardos a algumas das suas unidades de cavalaria ligeira. Esse era o caso das companhias de cavalaria da Legião de Tropas Ligeiras ou de algumas companhias de cavalaria auxiliar do Brasil. Um regimento português que se pode considerar de Hussardos era o dos Voluntários Reais do Comércio a Cavalo, unidade de elite das milícias formada em 1808. Os Voluntários Reais do Comércio a Cavalo estavam equipados e fardados como Hussardos, no entanto nunca foram designados oficialmente como tal.

A caveira da SS (liderada por Heinrich Himmler) foi inspirada na caveira hussarda.