O segundo Tenente Hiroo Onoda ( é um oficial japonês da inteligência do exército que estava posicionado em Lubang nas Filipinas durante a Segunda Guerra Mundial. Estava lá quando a ilha foi recuperada pelos aliados em fevereiro 1945, ao final da guerra. A maioria das tropas japonesas morreu ou foi capturada por forças americanas.
Onoda ficou internacionalmente conhecido porque durante 29 anos, recusou a se render, porque ninguém era capaz de convencê-lo de que a guerra tinha acabado com a rendição do Imperador. Em 1960, Onoda foi declarado legalmente morto no Japão.
Encontrado por um estudante japonês, Norio Suzuki, Onoda recusou-se ainda a aceitar que a guerra tinha acabado a menos que recebesse ordens para baixar armas diretamente de seu oficial superior. Suzuki se prontificou a ajudar e retornou ao Japão com as fotografias de si mesmo e de Onoda como a prova de seu encontro. Em 1974, o governo do japonês encontrou o oficial comandante de Onoda, Taniguchi, que havia se tornado um livreiro. Taniguchi foi para Lubang e informou a Onoda da derrota do Japão na segunda Guerra e ordenou-lhe a depor armas. Assim, o tenente Onoda emergiu da selva 29 anos após o fim da segunda guerra mundial, e aceitou a ordem do oficial comandante da rendição vestindo seu uniforme e espada, com seu rifle Arisaka ainda em condições operacionais, com 500 cartuchos de munição e diversas grenadas de mão.
Embora tivesse matado aproximadamente trinta habitantes Filipinos locais e engajado diversos tiroteios com a polícia, as circunstâncias destes eventos foram levadas em consideração da situação, e Onoda recebeu o perdão do presidente filipino Ferdinand Marcos.
Depois de sua rendição, Onoda se mudou para Brasil, onde se transformou um fazendeiro de gado. Publicou uma autobiografia: No Surrender: My Thirty-year war (no Brasil, publicado pela Empresa Jornalística S. Paulo Shimbum S.A. como "Os Trinta Anos de Minha Guerra"), logo após sua rendição, detalhando sua vida como um combatente de guerrilha em uma guerra há muito tempo terminada. Revisitou a Ilha de Lubang em 1996, doando $10.000 para a escola local em Lubang. Casou-se com uma japonesa e voltou para o Japão, para administrar um acampamento para crianças.
Fico emocionado e admirado da disciplina deste velho soldado um verdadeiro exemplo de abnegaçao zelo e disciplina. Fazendo uma comparaçao com a disciplina do povo brasileiro é até uma piada. Temos aí a receita de como um país se desenvolve, com amor a patria , abnegaçao cultura e principalmente disciplina. Povo que nao tem isso é um povinho infeliz e nao chega a lugar nenhum. Viram porque o pequeno pais chamado japao, que é formado por ilhas pedras e vulcoes é quase o pais mais rico do mundo? Porque tem um povo disciplinado e tem uma cultura forte. Quem me dera que o povo brasileiro tivese 5% dessa disciplina, seriamos sim uma grande potencia.
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